sexta-feira, 10 de julho de 2009

Modernidade ou Loucura?

Será que a organização e o planejamento das sociedades modernas estão de acordo com a vontade de Deus? A pressa empresarial pelo lucro no fim do trimestre tem gerado cidades com graves problemas. A cidade, ou o espaço que o homem habita é construída pela lógica demoníaca. Ouça o sábio e cresça em prudência, pois temer a Deus é o princípio da sabedoria, mas infelizmente os loucos desprezam a Palavra de Deus (Pv 1:5-7).

Em primeiro lugar na gênese de uma cidade geralmente está uma grande empresa. Muitos maridos e jovens são atraídos para lá pensando que conseguirão felicidade. O fato é que muitos são demitidos sem mais nem menos, outros são úteis para os objetivos empresariais, mas dedicam sua vida ao trabalho e ao dinheiro e ainda outros tornam-se reféns do stress do seu chefe. Afinal, ele precisa comprar o carro novo que a propaganda atual lhe ofereceu. Se não comprar perderá o respeito da família, dos amigos e da sociedade em geral.

Em segundo lugar espaços habitacionais são criados na cidade. Aumenta os custos (avião, táxi, pedágio, gasolina, taxas, etc.) e a pressa do trabalhador para chegar na empresa (onde conseguirá dinheiro). A distância da família gerará necessidades em ambos os lados da relação. Isso gera prostíbulos, adultérios, desejos lascivos, crianças com educação precária, crianças pervertidas pela ausência do pai ou da mãe, carências afetivas e muitos outros prejuízos familiares. Será esta a vontade do Senhor para o homem?

Em terceiro lugar a mentalidade de competição e consumismo gerados pela indústria, pelo comércio se transformam em objetivos da vida social urbana. Os melhores e mais fortes neste contexto de vida passam a explorar e violentar os mais fracos, que muitas vezes não são pessoas incompetentes, mas que não têm a oportunidade de desempenhar os talentos diferentes que Deus lhes deu. A pressa toma conta do pai, da mãe e dos filhos. Todos pensam: "Amanhã vou estudar muito, vou viajar, vou procurar empregos que me tragam muito dinheiro e qualidade de vida" (Tg 4:13). No meio evangélico as pessoas pensam: "Vou ser um grande pastor, com uma igreja numerosa e assim poderei falar e ensinar sobre as minhas doutrinas". Não seja você também como os loucos romanos do século I que achavam a vida cristã era uma simples superstição perigosa a seus ideais de vida.

Aos homens da pós-modernidade procurar prazeres para preencher o vazio da angústia provocada pelo pecado tem sido uma constante. Alguns vão aos shoppings, outros vão atrás de falsos profetas nas igrejas para experimentar uma "renovação".... já que na segunda-feira vamos correr atrás de novo da sustentabilidade da nossa vida medíocre.

É! De fato os falsos profetas das igrejas, os grandes acionistas, as grandes empresas multi-nacionais e os juízes corruptos que os favorecessem nos processos são os culpados. Não não ... essa história tem um começo mais antigo. O problema não é só a modernidade ou a pós-modernidade, é o pecado do homem. A Bíblia diz que somos um ser coletivo, e que quando Adão pecou as consequências desse ato entraram no mundo (Rm 5:12). Alguns "cristãos pós-modernos" vão lhe dizer: "Deus não é tão mal assim, ele vai te abençoar, essa história de pecado a sociologia e a antropologia explicam que não passa de imaginário social construído para enganar os leigos na antiguidade.

Tendo em conta que nos últimos dias virão zombadores, andando de acordo com seus próprios objetivos de vida, ignorando o Senhor dos céus e da terra, e dizendo: "Onde está a promessa da sua vinda? As coisas sempre permaneceram como nós percebemos...a idéia de Juízo é uma bobeira" (II Pe 3:3-4), o nosso objetivo é se prostrar diante de Deus e pedir que fale conosco através das Escrituras ou de um filho de Deus.

Então o que precisamos fazer? O que precisamos saber, e não fazer, na verdade é isso:

1) Que se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus (Jo 3:3).

2) Mas graças a Deus que fomos batizados em Cristo Jesus na sua morte. O nosso velho homem foi crucificado com Ele e ressuscitamos com Ele (Rm 6:3-7).

3) A todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, os que crêem no nome de Jesus. (Jo 1:12-14).